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Objetivos

 

O objetivo deste trabalho é sensibilizar docentes das escolas de ensino fundamental e médio para formas de abordar a temática das cidades em sala de aula, integrando escola, comunidade e território. Nossa proposta tem a mobilidade urbana como objeto ativador de uma estratégia interdisciplinar a ser aplicada por professores em sala de aula.

A ação se dará a partir de três eixos: palestras temáticas com especialistas; vivências de exploração do entorno escolar com reflexão sobre hábitos e crenças; e cineclube com curadoria de filmes para discussão com as temáticas cidade, meio ambiente e mobilidade.

Resultados esperados


A partir da mobilidade como um direito fundamental do exercício de nossa cidadania, é possível levar para sala de aula a reflexão crítica sobre as escolhas políticas que definem a cidade e seus impactos sobre diferentes aspectos da existência humana: saúde física e mental, percepção e experiência de segurança pública e viária, direitos humanos, economia, meio ambiente, participação política entre outros.

Esperamos motivar e orientar docentes para uma abordagem interdisciplinar que tenha a mobilidade como objeto ativador capaz de recuperar e valorizar a dimensão pública do espaço, bem como as relações sociais dirigidas a uma cidade inclusiva, segura e em equilíbrio com a natureza.

Como expressão mais imediata dos resultados esperados citamos a melhoria da sinalização e do trânsito no entorno das escolas, o incentivo à opção por modos sustentáveis de deslocamento e o engajamento da comunidade escolar com a qualidade do espaço público.

Além disso, é possível pensar na elaboração de práticas pedagógicas que abordem algumas problemáticas do bairro com as crianças. Esperamos contribuir para levar essa possibilidade de construção para dentro da sala de aula através do trabalho de professores engajados e sensibilizados com a questão da mobilidade urbana.

Conclusões


Mas, afinal, por que utilizar o território como espaço de aprendizagem? Por que reforçar nas escolas a importância de educar no território? 

Um planejamento urbano deficitário somado a precariedade de políticas públicas mais democráticas têm como efeito o esvaziamento das ruas, vias e praças, favorecendo a permanência em espaços privados e protegidos que procuram simular a vida extramuros. Participar da vida do município, usufruir de seus bens culturais, circular pelos diferentes lugares são experiências que precisam ser garantidas a todas as pessoas.

À grande parte das populações sempre foi negado o direito à cidade. Quando a escola inverte essa lógica e se propõe a ocupar o espaço público juntamente com as crianças e jovens, está lhes mostrando o direito que têm à cidade.

É trabalhando o corpo no espaço público que a criança conhece e participa da dinâmica do viver na cidade, do encontro com a natureza. A cultura da sociedade é aprendida pela criança no espaço e no tempo por observação e imitação - brincando, trocando experiências, criando vínculos com outras crianças e com adultos de diversas classes sociais, eliminando barreiras segregacionistas, desenvolvendo a solidariedade e promovendo a socialização.

Num espaço adequado, as crianças se sentirão respeitadas como suas usuárias e futuras cidadãs e também o respeitarão, pois sentirão que pertencem a ele também. Um espaço público bem projetado criará nas crianças o gosto pela cidade. 

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